O turismo pós-pandemia

O Turismo pós-pandemia

Neta de imigrante italiano, que se tornou jornaleiro ao chegar ao Rio de Janeiro na década de 1930, com 9 anos, Giselle Saporito cresceu em meio a revistas e jornais diários e a ouvir histórias do avô Vittorio, sobre reuniões com principais empresários do ramo editorial da época.

O caminho trilhado não poderia ser outro. Graduada em Jornalismo e Relações Públicas pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), Giselle ingressou na Agência JB em 1997 como repórter em Tempo Real, migrando depois para o JB Online, onde ficou até 2006. Além de passar por algumas assessorias de imprensa, a jornalista também integrou a equipe do Jornal do Commercio, Site de O Globo, Jornal de Bairros (também de O Globo) e GShow (site da TV Globo). Hoje, a carioca, que mora na cidade do Rio, atua em um dos setores mais afetados pela pandemia do Coronavírus: o Turismo.

O Turismo representava 4,9% do PIB fluminense antes da pandemia, e hoje está tal qual um paciente no hospital respirando por aparelhos, com mais de 50% da rede hoteleira e seus equipamentos turísticos fechados, sem contar bares e restaurantes. Os mais otimistas acreditam em uma retomada a partir do Réveillon, mas há quem diga que não haverá nem carnaval em 2021. Por ora, não há como saber como será. Só temos a certeza de que, tal qual diz a letra de “Como Uma Onda” de Lulu Santos: “Nada do que foi será, do jeito que já foi um dia”...

Empresários do Setor estão unindo forças para montar um novo protocolo de atendimento para o “Novo Normal”, após a passagem da quarentena. Mas estima-se que será um dos últimos a voltar à normalidade, já que é um setor, que, para funcionar, precisa de muitas pessoas reunidas.

Nos demais países da América Latina, a quarentena continua sendo cumprida e os principais pontos turísticos seguem fechados ao público. Alguns países da Europa começam a relaxar as regras de isolamento social e aos poucos voltam à uma certa normalidade. A Itália começou a abrir seus pontos turísticos após três meses fechados. Enquanto o turismo internacional não retoma, quem aproveita as belezas da região são os próprios moradores.

Por Giselle Saporito - colunista sobre Turismo

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